sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A Jornada de Samuel Oak: Capitulo 1 - "A Caçada" (Parte 10)


Estávamos conseguindo acompanha-la, e ainda sem sermos percebidos.

Subitamente o meu pai me parou, com uma de suas mãos em meu peito, virou levemente o pescoço, e fez um sinal de silêncio, em seguida apontou para o Brocador.

Ele havia parado de frente a uma mata fechada, depois de alguns segundos, todo o seu corpo reluziu um brilho metálico.

- Ele usou " Harden ", mas o porque disso? 

Disse o meu pai intrigado.

Em seguida ela se afastou um pouco, e num rápido movimento, mergulhou naquela mata fechada, e assim, ela sumiu por completo, onde o seu zunido foi se distanciando, até finalmente sumir.

- Venha! Vamos olhar aquilo de perto Samuel.

Ao nos aproximarmos, tudo ficou mais claro.

- Muito sagaz desse bando de Brocadores, se esconder atrás disso, esses definitivamente, não são um bando qualquer.

O caminho que aquele Brocador havia passado, estava repleto de emaranhados de caules de espinhos, e havia somente aquela passagem, ao redor só havia um paredão de pedra, de ser perder a vista, contorna-lo, ou escala-lo, não era uma opção, pois até conseguirmos tal proeza, já haveria escurecido, e aquela floresta a noite, se tornaria muito mais mortal do que era durante o dia.

- Porque simplesmente, não abrimos caminho com o seu facão, pai?

- Seria uma solução, tão perigosa quanto contornarmos ou escalarmos o paredão rochoso, meu filho.

- Aquele Brocador não usou o " Harden " pelos espinhos, até porque eles poderiam ser facilmente ultrapassados por eles, sem grandes danos, a cautela deles, se vai pelo que flui dentro dos espinhos.

Meu pai retirou seu facão, e num rápido movimento, cortou alguns espinhos.

Alguns segundos depois, um liquido roxo escorreu deles, e ao derramar algumas gotas, no gramado abaixo, em torno de alguns milésimos de segundo, aquela pequena área, se encontrava todo putrefata.

- Esta vendo, eles possuem um fortíssimo veneno fluindo por eles, uma fincada, seria letal, e um mero arranhão já nos traria sérios problemas.

- Como iremos fazer então pai?

- Tenho uma ideia em mente, mas para isso teremos que retornar.

- Receio que minha visita a Peter, será mais cedo que imaginava.



   


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Rascunhos Pokémon: Estudo de Acessórios de Kalium - Colar de Rose Pallet



Estudo de Acessórios de Kalium

Obs: Basta clicar na image para amplia-la 

Como primeiro estudo de acessórios de Kalium, temos o colar da enigmática Rose Pallet.

(01) - Colar de Rose Pallet

(02) - Colar moldado em um mineral azul, encontrado somente em escavações profundas.
- Splash Plate -

(03) - Obs: Colar feito por John Oak para pedir a mão de Rose Pallet.

(04) - Cristal Vermelho

(05) - Obs: De um pokémon aquático raramente visto.






sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A Jornada de Samuel Oak: Capitulo 1 - "A Caçada" (Parte 9)



No mesmo instante, meu pai retirou o colar, que era de minha mãe de seu pescoço, e o levantou contra o Sol, a pedra então reluziu um incessante e peculiar brilho avermelhado.

Com isso, escutamos o instrumento tocando novamente, mas dessa vez com uma melodia diferente, mais calma e serena.

Na mesma velocidade que ele pousou, ele alçou voo, e num piscar de olhos, ele se encontrou ao lado de Peter, aquela incrível velocidade, era o suficiente para ver, o quanto estaríamos distantes de uma vitória, caso houvesse um confronto, contra ele, o Ceifador da Floresta!

Peter montou nas costas dele, e logo se encontrou ao nosso lado.

Ao vê-lo de perto, pode ver como ele era imponente, assim como o seu parceiro de batalhas.

Com um sorriso, ele nos cumprimentou:

- A quanto tempo John Oak!

Batendo aos ombros de meu pai, deu uma singela olhada para trás, me encarando.

- Vejo que dessa vez trouxe companhia!

Sorrindo e olhando para mim, meu pai disse.

- Este é meu filho Peter, estou lhe ensinando os dotes da família aos poucos, nada melhor para aprender, do que conviver com a situação.

- Concordo plenamente John, vejo nos olhos do garoto, que ele irá se tornar um grande homem.

- Mas como você já sabe John, está área é proibida, para o que veio ensinar o seu filho, e caso não esteja de acordo, podemos ter um dialogo envolvendo o meu amiguinho ali.

Ele apontou para suas costas, com o polegar, o Ceifador da Floresta.

- Não,não, não queremos intrigas Peter, até porque já sabemos o resultado disso, estou só de passagem, diria até de saída.

Meu pai então apontou um dos Brocadores, adentrando a floresta.

-Vejo que está com pressa, depois venha me visitar, tenho algo a lhe entregar, mas não antes de trocar uma ideia contigo.

- Mas não se esqueça de trazer contigo o colar, somente ele irá lhe dar segurança, por transitar aqui, armado como está.

Já escutando aos fundos, as palavras de Peter, meu pai acenou positivamente para ele.

- Vamos Samuel, depressa, não podemos perder a trilha daquele Brocador.

Acompanhei o meu pai, o mais rápido que pode, adentrando novamente a floresta, e deixando para trás o Riacho da Paz, mas intrigado, pois pude ver claramente a mudança de meu pai, ao Peter, se referir em lhe entregar algo, uma expressão de curiosidade e anseio ao mesmo tempo pairou sobre a face de meu pai.

E o mais intrigante, porque o colar de minha mãe, serviu de simbolo de paz para Peter.

Infelizmente, a situação não me permitia refletir mais, deveria me focar na caça, pois um vacilo se quer, poderia ser irreversivelmente fatal.