sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A Jornada de Samuel Oak: Capitulo 1 - "A Caçada" (Parte 5)


Algum dia ainda, irei criar coragem e maturidade, para reviver essas memórias e voltar à aquele lugar, mas não para simplesmente recordar, mas sim, desvendar, o que realmente aconteceu naquele lugar.

Ao chegar em nossa horta, meu pai, já estava terminando de recolher os polens.

O pólen que ele recolhia, se assimilava a um forte sonífero, onde ele o usava na ponta de suas flechas.

- Vejo que já encheu os cantis, só preciso recolher a baba dela agora, e já poderemos ir a floresta.

Sementinha escorria uma grudenta baba, de seus lábios, o tempo todo, uma substância altamente tóxica e venenosa.

- Vou coletar um pouco, só por garantia, até porque a floresta é rodeada de imprevistos.

Ele só utilizava aquela baba em suas flechas, em situações de extremo risco, devido ao fato dela ser altamente tóxica, ou seja o pokémon abatido com aquela técnica, se tornava inviável para consumo.

- Pronto! Aqui está sua recompensa, minha companheira.

Ofereceu para ela uma vasilha, com água, levemente adocicada, com o mel dos "Brocadores", um pokémon inseto, muito grande, que defendia seus casulos e mel, com enormes ferrões, no lugar de suas mãos.

Sementinha então começou, sua dança, bem monótona e depressiva de felicidade, era bem peculiar a sua forma de demonstrar sua felicidade, chegava a ser irônico.

- HAHAHAHAHA

Todos nós caímos na gargalhada, até Caninus, essa era nossa reação, sempre que presenciávamos aquela dancinha.

-Você é unica Sementinha, devemos muito a você.

- Meu filho, vá em nossa casa e busque meu arco e as flechas, para partimos em nossa caça.

Entusiasmado, sai correndo em direção ao meu destino.

Ao entrar em casa, lá estava o arco, pendurado na parede, um arco que tinha sido herdado de meu avô, sua composição era única, o que o tornava completamente insubstituível, ele se consistia na junção de dois bastonetes, um vegetal bem peculiar e raro, que somente um pokémon conseguia o cultiva-lo da forma adequada, em algum lugar, jamais descoberto por um humano, por mais que tentássemos cultiva-la de alguma forma, nunca se tinha sucesso, se tornando uma verdadeira iguaria tanto como material, como gastronômica em nosso mundo, ele possuía uma composição que o tornava altamente flexível e ao mesmo tempo resistente, perfeito para a base de um arco, onde dois deles foram emendados com uma forte e resistente substância, confeccionada por um pokémon inseto, raramente visto, pois diziam, que suas antenas, eram como radares, que os afastavam de quaisquer perigos eminentes, a grandes distâncias, e por fim a linha de puxada do arco, feita com alguns fios entrelaçados, de um misterioso pokémon, que vagava pelas noites de Lua cheia nas florestas, conhecido por seduzir e hipnotizar, a todos, com suas belíssimas e longas nove caudas.

Aquela arma realmente me encantava, a peguei com todo o cuidado, e junto com as flechas me dirigi ao meu pai.

-Aqui está o que me pediu, agora já podemos ir?

- Hahaha 

-Não consegue esconder a empolgação né? Seus olhos realmente brilham, quando peço sua companhia.

Bateu em minha cabeça, e após bagunçar meu cabelo, ele disse.

- Fico feliz em saber, que tenho um filho que me admira.

- Então é isso Oak.

Pegando o arco e as flechas, com os frascos preenchidos, com as substâncias, e os cantis cheios, ele apontou, para a entrada da floresta, com o seu arco.

- Vamos a nossa caça!


           

Nenhum comentário:

Postar um comentário