quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

A Jornada de Samuel Oak: Capitulo 1 - "A Caçada" (Parte 15)

RECAPITULANDO....

Samuel, John e Caninus partem para a Floresta dos Insetos, em busca de Brocadoras para restabelecer o estoque de suas flechas, produzidas através de seus ferroes.

Conhecem o Riacho da Paz, juntamente com Peter e o temível, Ceifador.

Peter entrega a John uma carta de Rose,que acredita-se ser o ultimo contato dela antes de seu desaparecimento.

Samuel, John e Caninus descobrem um ninho muito peculiar de Brocadoras, e iniciam um mortal confronto contra elas.
  

A Brocadora que estava desafiando meu pai iniciou então seu movimento: - Fury Attack.

Ele esquivou precisamente de alguns golpes, e outros repeliu com suas proteções, na qual passou diversas vezes, milímetros de sofrer contato com aquele ferrão carregado de veneno.

Agility.

Ela recuou rapidamente de sua sequencia, e na mesma velocidade avançou com - Rage; mas um pouco antes do impacto contra meu pai, ela realizou uma leve manobra de mergulho, para desferir o ataque de baixo para cima.

Isso não o impediu de se defender, mas o arremessou para cima, o tornando uma alvo fácil e desprotegido, para o que quer que fosse vir em seguida.

Estávamos impossibilitados de ajuda-lo, pois a Brocadora que estava me confrontando estava realizando uma série de ataques com - Furry Attack, não havendo uma brecha para avançar e ajudar, já a de Caninus, estava concentrada em realizar movimentos extremamente rápidos com - Agility, o circulando, em busca de uma brecha para lhe desferir um ataque mortal ao menor descuido.

A Brocadora que havia o arremessado,usa -Harden, com o intuito de aumentar o poder de penetração de sua broca.

No momento da queda, veio em direção a ele com -Pin Missile, juntando todas as suas forças em um ultimo ataque.

Em um reflexo estupidamente rápido, pois tudo estava acontecendo em milésimos de segundo, meu pai sacou seu punhal, e um pouco antes de sofrer o impacto, em uma manobra aérea, ele virou levemente seu corpo, e entre uma pequena brecha de suas proteções, posicionou a lamina no exato instante da passagem dela sobre ele.

Aproveitando assim a gravidade e a ferocidade do ataque, sua lamina ganhou força necessária para atravessa-la ao meio por completo, a dividindo em duas, e inutilizando assim o seu facão, que ficará totalmente destruído, após a façanha de atravessar uma Brocadora momentos antes de usar - Harden.

Totalmente transtornada com a tamanha violência da morte de sua companheira, a Brocadora, que estava me enfrentando, usou -Agility, e em seguida, combando com a velocidade alcançada, - Pin Missile, mirando diretamente nas costas de meu pai.

John só teve forças suficiente para virar e encarar de frente, o que poderia ser o seu ultimo momento de vida, mas faltando pouquíssimos centímetros para a broca atravessa-lo, a terceira flecha que havia disparado para cima, chega ao solo, com uma estúpida força de impacto, atravessando e fincando a cabeça da Brocadora no solo.

O que para todos era uma brecha evidente deixada por ele, era na verdade uma armadilha mortal precisamente calculada.

Naquele instante me dei conta de como aquele seu trunfo estava sendo tão bem preparado para ser utilizado, no local preciso em que a flecha fincou o chão, o terreno se encontrava bastante desgastado, meu pai havia o marcado esfregando uma de suas botas nele, no instante do disparo.

E fazendo um rápido flash-back, percebi que sua tamanha concentração e constante movimento dos lábios, era pra realizar a contagem regressiva de segundos para o impacto de sua flecha ao solo.

- Samuel!

Seus olhos rapidamente se fixaram em minha adaga, e entendendo a mensagem , já a arremessei para ele.

Ele a pegou e rapidamente esfregou sobre sua lamina uma de suas esferas de pó paralisante.

- Caninus! Se concentre.

Caninus levantou levemente seu olhar em direção a ele, e com um breve aceno com a cabeça confirmou, isso, sem perder de vista a Brocadora.

Ele então arremessou a adaga, a acertando- a de raspão entre um de seus movimentos, abrindo assim uma brecha para ataque, devido ao breve efeito do pó paralisante, o que gerou um pequeno delay em seu movimento.

- Agora!!! -Agility. e - Bite em seguida Caninus!

Quando as presas estavam prestes a fincar no corpo daquela Brocadora, ocorre um singelo e ofuscante brilho esverdeado, vindo da arvore central, na qual se concentrava aquele ninho das Brocadoras.

E um pouco depois, um relâmpago verde atravessou pelo meio dos dois, os separando bruscamente.

Alguns metros adiante ela parou e pousou no chão, aquilo havido sido uma habilidade de Agility, em uma velocidade extremamente superior a qualquer outra que havia participado daquele confronto.

Três vezes maior e carregando um colar de um cristal verde em seu pescoço, ela se destacou em muito das outras.

Ela fincou seu ferrão no solo, derretendo as gramíneas ao redor ao contato, olhou de relance para a Brocadora restante, e entendendo o recado, ela alçou voo e se retirou.

Estava claro que estávamos de frente para a rainha, e que o seu desejo é que o espaço da arena fosse exclusivo para ela, sem nenhuma interrupção externa.



domingo, 11 de outubro de 2015

A Jornada de Samuel Oak: Capitulo 1 - "A Caçada" (Parte 14)





- Samuel! Rápido, coloque as proteções nos braços.

Rapidamente eu e meu pai colocamos as proteções, que se encontravam guardadas em nossas mochilas.

As proteções eram algo similar a um escudo, que meu pai havia produzido com couro e carapaças de um pokémon aquático.

Ele preparou o seu arco e eu minhas adagas, nas quais rapidamente depositei a mesma massa com poros venenosos e outras com poros paralisantes, que ele usava em suas flechas.

Havia sido treinado por ele, para adquirir destreza suficiente, para me preparar para o combate em questão de segundos.

-  LET'S FIGHT - 

Oito Brocadoras utilizaram : Agility!

E montaram uma formação, que nos cercou em um circulo.

- Caninus e Samuel, este combate está em outro nível, não vacilem!

Três nos cercaram pela frente, três pelas costas e uma pela direita e outra pela esquerda.

Meu pai pegou e disparou três flechas para o alto com toda sua força, chegando a uma altura que os olhos deixavam de vê-las. 

As distraindo por alguns milésimos de segundo.

Em seguida arremessou duas esferas carregadas de pó paralisantes nas Brocadoras que nos cercavam lateralmente, as acertando em cheio.

- Samuel estas são suas!

- Caninus use: - Agility! E parta para as três a sua frente!

Ele acelerou em rumo as três que encontravam em sua frente, e meu pai virou de costas, guardou seu arco rapidamente e empunhou seu fação e foi para as outras três que se encontravam no lado oposto as de Caninus.

As três Brocadoras que ficaram por conta de Caninus usaram: - Focus Energy.

E começaram a realizar uma sequencia arrasadora de: - Furry Attacks.

Mas Caninus se mostrou mais ágil que elas, e estava conseguindo se esquivar magistralmente de todos os ataques.

Eu me concentrei e arremessei minha adagas paralisantes em uma das Brocadoras, e rumei em sua direção o mais rápido que pude, para assim finalizá-la antes que o efeito passasse na outra em que se encontrava em minhas costas agora.

Uma das Brocadoras do lado de meu pai, avançou nele usando : - Pin Missile.

Ele então juntou os dois escudos, fechando os braços e assim aguentando o ataque, mas sendo arremessado levemente para trás.

A mesma usou: - U-Turn.

Dando assim uma investida e o empurrando um pouco mais para trás, feito isso recuou e trocou rapidamente de formação com a outra que se encontrava atrás, que veio com tudo com : - Pin Missele.

Ele conseguiu defender, mas foi arremessado novamente com a tática delas, e em seguida repetiram a estratégia e a outra usou novamente: - U-Turn.

Mas antes da próxima da formação lhe investir novamente, ele gritou.

- Caninus use: - Roar!

Caninus achou uma brecha rapidamente entre os ataques das Brocadoras, encheu o peito e soltou um poderoso rugido, paralisando temporariamente todas as Brocadoras.

- Caninus salte e use - Flame Whell!

Enquanto Caninus saltou, meu pai rapidamente tirou seu facão que havia guardado para poder se defender, e atravessou o peito de uma das Brocadoras, a  que avançava para sua direção com a intenção de continuar o combo, e ao mesmo tempo eu também finalizei uma das Brocadoras, que havia paralisado com minhas adagas.

No ar Caninus soltou - Flame Whell , acertando-as e carbonizando em parte, as Brocadoras que estava por sua conta, provando assim o seu total controle sobre o seu ataque, obtido pelos incessantes treinos de John, para assim abater os adversários, sem danificar as partes importantes para coleta, que na atual situação eram as brocas.

Cinco Brocadoras abatidas, faltavam só mais três.

Da mesma forma que elas se agruparam, nós nos agrupamos também.

Agora o confronto estava de igual para igual.

As três usaram simultaneamente: - Focus Energy.

E em seguida: - Agility, combado com: - Rage.

Elas então investiram rapidamente em nosso grupo, meu pai ainda conseguiu se defender do baque com suas proteções, mas Caninus e eu não tivemos reflexo suficiente para reagir a investida, nos arremessando para longe, nos separando e isolando um do outro, deixando assim cada um com uma Brocadora.

Ambos os lados já se encontravam aparentemente esgotados, qualquer vacilo a partir dali, poderia se tornar fatal.


 

     


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Mapas de Kalium (Kanto) # 03




 Obs: Basta clicar nas imagens para ampliá-las!



 Mapa Atual de Kanto


(01) - Mapa de Kanto


Em vermelho a localização do mapa abaixo...



Mapa de Kalium (Kanto)



 
(01) - Mapas de Kalium (Atual Kanto)


(02) Casca Iluminada  (Árvore)


(03) - "Casulo das Brocadoras"


(04) - Entrada do "Casulo"



E a atualização do mapa em geral....






terça-feira, 25 de agosto de 2015

A Jornada de Samuel Oak: Capitulo 1 - "A Caçada" (Parte 13)


   Meus olhos estavam começando a pesar, já havia passado algumas horas e a noite já havia caído sobre o Riacho da Paz, me encontrava deitado em um colchonete num deposito de mantimentos, pela porta entreaberta podia ver a feição tensa e pensativa de meu pai, iluminada pela lareira que havia acendido próximo a poltrona em que se encontrava sentado.

E ao que me pareceu um simples piscar dos olhos, horas se passaram e com isso a manhã havia vindo, e por entre a porta presenciei meu pai guardando um pequeno envelope em sua jaqueta, em sua frente se encontrava Peter.

Não vi sua chegada, mas estava nítido que o que tinham pra conversar já haviam conversado.

Me levantei e fui até a sala.

- Bom dia Samuel!

- Bom dia filho, vá se arrumar, em breve estaremos de saída e não temos tempo a perder.

Estava realmente curioso para saber o conteúdo da carta e da conversa deles, mas aquele momento se mostrou não ser o certo para tais perguntas.

Ao voltar devidamente pronto para o reinicio de nossa caça, o café da manhã estava pronto e me esperando.

Terminamos de comer e fomos em busca de nosso destino, Peter nos providenciou alguns pequenos lanches para levarmos, tudo que havíamos passado em sua cabana realmente me impressionou, não esperava tal hospitalidade de Peter, pelas histórias que havia escutado dele, o imaginava totalmente frio, antissocial e assustador, mas todas estas qualidades sumiam ao ter um contato mais próximo, mas sua fama, deveria continuar da forma que eu imaginava, pois assim ele emanava medo e ao mesmo tempo respeito perante aos estranhos que ameaçavam o Riacho da Paz.

Ao chegarmos ao fim das escadas, meu pai gritou a Peter.

- Pensando melhor, tenho alguns palpites sobre a carta, ao voltar para casa tirarei a limpo.

Peter respondeu: - Sabe aonde me encontrar, serei grato em ajudá-lo com qualquer coisa em respeito a Rose.

Meu pai reparou em minha feição intrigada.

- Não se preocupe filho, quando voltarmos irei te atualizar, eu sei o quanto ela foi e é importante para você também.

Com um sorriso no rosto ele me jogou os cantis de água.

- Encha eles no riacho, enquanto alimento Caninus.

Meu pai o libertou da Metal Ball, e de sua mochila tirou uma ração que ele mesmo fazia especialmente para o seu companheiro.

Tudo estava pronto, partimos então para a Floresta dos Insetos.

Meu pai havia decorado o trajeto em uma única ida à aquele local, achei aquilo impressionante, mas fiquei sem entender, quando chegamos no mesmo local em que paramos da ultima vez.

- Não entendo, não íamos contornar o paredão?

- Aquilo só foi uma história inventada para que pudéssemos pegar os cantis, se ele soubesse do meu plano não iria nos apoiar, e não quis me arriscar a contá-lo para você.

- Eu confio em você, mas alguma expressão sua poderia tirar a veracidade de minha história.

- Confie em mim!

- Abra os cantis.

- Caninus concentre-se no meio e se empenhe ao seu máximo: - Flame Wheel -

O circulo de fogo perfurou e queimou os espinhos, abrindo assim o nosso trajeto.

- Não fique olhando Samuel! Apague o fogo!

Sai de meu transe, de que quem não estava entendendo nada, e junto com ele fui esvaziando e apagando o fogo com a água dos cantis.

Apos a fumaça se esvair, o túnel que as Brocadoras haviam feito no paredão se revelou, era do tamanho exato de uma, o suficiente para passarmos com algum esforço.

- Agora tudo faz mais sentido, brilhante idéia.

- Poderíamos ter tentado aquela vez, mas esses sete cantis vazios indicam que não iria dar certo.

Meu pai deu uma risada irônica, levantando os 4 cantis vazios que estavam com ele.

- Vamos prosseguir! Estas Brocadoras estão me intrigando a um tempo.

Passamos todos os três pelo túnel, do outro lado era um local mal iluminado, algo que parecia um verdadeiro casulo, contornado por arvores e raízes com espinhos.

A pouca iluminação estava focada em uma árvore mais antiga que todas as outras ao redor, bem ao fundo no centro.

Fomos caminhando até que meu pai me parou no meio do caminho.

- Samuel, algo está estranho, não estou escutando.

- Talvez elas não estão.

- Não é só o zumbido que sumiu, todos os sons se foram junto, a Floresta dos Insetos silenciou por completo.

Eu não havia reparado, mas o silêncio estava realmente pertubador.

Do meio da árvore que estava iluminado, saiu de um buraco dela um enorme ferrão, de longe o maior que já havia visto, questão de o triplo do tamanho, do maior que já havia visto.

E pela expressão de meu pai era algo realmente fora do comum.

O ferrão fincou na grama, e no mesmo instante o veneno dele apodreceu por completo a grama ao seu redor.

No mesmo instante inúmeros olhos vermelhos surgiram por todos os lados, depois vieram diversos zumbidos, quase ensurdecedores, até que algumas dezenas alçaram voo.

Estávamos cercados por uma quantidade de Brocadoras que eu nunca havia visto em minha vida inteira. 

- Não se preocupe Samuel, Brocadoras são a nossa a especialidade.

- Não é Caninus?!

Caninus deu uma baforadas com leves chamas, como resposta positiva.

Com entusiamo pulsado por suas veias ele disse: - Que comece a caçada!








segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Rascunhos Pokémons: Estudo da Vegetação de Kalium - Dádiva Dourada


Primeiros estudos da vegetação de Kalium.
Obs: Basta clicar na imagem para ampliá-la.


(01) - Dádiva Dourada


(02) - Gold Berry


(03) - Obs: Fruto dourado e reluzente, com propriedades milagrosas de cura 
e restauração energética, ao pokémon que a consumir.


(04) - Obs: Fruto de origem atualmente desconhecida, trazida e plantada 
pelo grande descobridor e pirata Kalium.


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A Jornada de Samuel Oak: Capitulo 1 - "A Caçada" (Parte 12)



A casa de Peter, era um verdadeiro posto de vigilância, uma cabana suspensa por altos troncos de madeira, e acima da cabana havia ainda um pequeno comodo, suspendido também por toras de madeira, onde as únicas maneiras de se subir eram por escadas de cordas, descidas pelo próprio Peter.

Ou seja dificilmente alguém entraria ali, sem o consenso dele ou do Ceifador.

Ao chegarmos no topo, a porta se encontrava aberta, mais adiante estava Peter sentado em sua poltrona.

- Entrem! Nos acenou com a mão.

- É sempre bom receber visitas para variar um pouco.

Um pouco antes de entrarmos, um pequeno fecho de luz nos ofuscou por um breve momento.

Em busca do que havia gerado tal desconforto, meus olhos se encontraram com uma sombra mais acima, dentro da pequena cabana de vigília.

Era o Ceifador, usando suas lâminas para passar uma mensagem, de que estaria ali atento a qualquer movimento suspeito, o tempo todo.

Recebido a mensagem, adentramos a cabana.

A cabana de Peter, era algo completamente o oposto do que qualquer um pensaria de uma cabana de alguém que trabalha arduamente para manter a paz e o respeito ao redor do Riacho da Paz.

Sua cabana era repleta de armas, construídas e confeccionadas com os materiais mais raros e distintos daquelas terras, todas penduradas e expostas nas paredes, desde pequenas, como facas e punhais, até grandes arcos e longas espadas de duas mãos, um verdadeiro arsenal, pronto para se impor a qualquer situação ou desafio a ele imposto, isso é claro, que só teria valor nas mãos certas, que era bem obvio que era o caso de Peter.

Mas vendo tudo isso, me lembrei de algo a mais que meu pai lhe havia me contado, que Peter virá da maior linhagem de caçadores que já haviam pisado naquelas terras.

- Então, a que devo a visita de vocês?

- Vim para lhe pedir algo, como havia dito que queria ter uma conversa comigo depois com mais tempo, acreditei que seria bem - vindo se aparecesse. Disse o meu pai.  

Meu pai então, contou tudo sobre nossa perseguição cautelosa pela floresta.

- Resumindo, quero me aventurar fazendo o contorno pelo paredão rochoso, mas como não contava com tal imprevisto, estou aqui para lhe pedir alguns cantis a mais de água.

No instante que ele disse isso, me encontrei pensativo, pois mais cedo na floresta, pelo que havia dito, pareceu não ser uma opção que ele iria seguir, mas não me manifestei, continuei participando só como ouvinte.

Peter balançou levemente a cabeça em um tom de compreensão e reflexão ao mesmo tempo.

- Entendo. Não vejo problema algum em ajuda-lo nisso.

-Mas em troca, quero saber o conteúdo da carta que Rose me pediu pra lhe entregar, é claro, somente se não for inteiramente pessoal, algo que duvido muito, pois nós dois a conhecemos muito bem John.

Ao ouvir o nome de Rose, meu pai entrou em um rápido e curto estado de choque, na qual balançou a cabeça e retornou de seus pensamentos internos.

Não posso esconder que fiquei inteiramente intrigado com a carta, e é claro um pouco emocionado, minha mãe havia sido uma figura muito querida, ao que percebi, para todos que se encontravam na cabana.

Meu pai consentiu com a cabeça.

- Tudo bem Peter, só pelo fato de não ter violado a carta e aguardado para que eu tivesse esse momento, você já ganha o respeito suficiente para saber do conteúdo da carta.

Peter foi então, ao que eu acreditava ser sua cozinha, e pegou 3 cantis de água.

- Aqui estão eles.

- Há algum problema dele participar...

Ele então desviou seu olhar para mim.

- De forma alguma, ele inclusive pode nos ajudar.

Ele respondeu com um sorriso no rosto.

Escutamos o esfregar de lâminas repetidas vezes, vindo do lado de fora.

Peter rapidamente entregou os cantis ao meu pai.

- John, Ceifador precisa de minha ajuda.

Ele consentiu com a cabeça.

- Você se importa de continuar sua jornada ao amanhecer?

- Já noiteceu, era nossa intenção desde já.

- Se não se importar em repousar aqui, ao meu retorno podemos continuar de onde paramos.

John concordou rapidamente.

Peter saiu apressado, carregando um suas costas um grande arco e uma aljava repleta de flechas, que se encontrava perto da porta.

Ele se virou antes de sair.

- As coisas para se acomo...

Meu pai o interrompeu.

- Vá! Nós nos viramos.

Peter consentiu com a cabeça com um rosto de seriedade.

E da cabana deu um grande salto, assoprando seu apito, uma rápida e veloz sombra o pegou, desaparecendo ambos na escuridão.









segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Rascunhos Pokémon: Primeiros Estudos do Ceifador (Scyther)


Primeiro Estudo do Ceifador

Obs: Basta clicar na imagem para ampliá-la.


(01) - Ceifador

(02) - Venda de Pano

(03) - Obs: Utilizada para que sua visão, não atrapalhe a velocidade de seus movimentos.

(04) - Obs: Jamais derrotado.

(05) - Lâminas do Ceifador

(06) - Obs: Com diversas falhas, devido aos grandes e constantes conflitos que participa.



terça-feira, 28 de julho de 2015

A Jornada de Samuel Oak: Capitulo 1 - "A Caçada" (Parte 11)




Decidido, retornamos ao Riacho da Paz, em destino a cabana de Peter.

Após caminharmos por algum tempo, enfim chegamos, o Sol já estava se pondo, e como se já não bastasse o lindo por do sol ao horizonte em direção ao mar, os raios se incidiam diretamente na Dádiva Dourada, fazendo com que todos aqueles frutos, reluzissem todo o seu brilho ao riacho, o fazendo refletir um hipnotizante tom dourado por toda a sua extensão.

Sempre aos postos, se repetiu a lufada de vento acompanhada da imensidão de poeira, meu pai, rapidamente já mostrou a joia ao Ceifador, que abriu passagem, como resposta para nós.

A casa de Peter ficava do outro lado do riacho, ao se deparar, que eu não o estava mais seguindo, meu pai se virou.

- Não vamos ter que nós molhar, relaxe e me siga.

Fomos em direção a cachoeira que descia dos paredões rochosos.

Meu pai então se esgueirou-se no paredão e passou por trás da cachoeira, sumindo assim em meio a queda d' água. 

Fiz o mesmo que ele, mas ao passar pela queda fiquei sem entender, havia um trajeto para se andar, mas não o suficiente para se passar para o outro lado, e ele havia desaparecido completamente do meu campo de visão.

Até que uma voz ecoou: - Por aqui filho! Uma mão brotou do nada de uma rocha mais ao fundo.

Era um simples truque de perspectiva, ao caminhar até o final se olhasse por trás daquela rocha, havia uma pequena passagem, na qual se passava despercebido por um pequeno túnel, pelo resto do trajeto.

Do outro lado meu pai me esperava, esbanjando em seu rosto uma cara de tamanha esperteza.

- Não te avisei! Com a pausa de uma breve risada, continuou.

- É incrível como os olhos podem nos pregar peças, você num acha Samuel?

Ao fazer tal pergunta, ele já estava ao meu lado, dando leves tapinhas em meu ombro.

Com a cara de espanto e ao mesmo tempo excitação, respondi.

- Incrível esse atalho!

- Não vou me dar os créditos, somente sei desse atalho graças a Peter.

- Peter vem de uma linhagem de grandes caçadores, ele conhece essas terras melhor que muitos pokémons que a habitam.

- Venha! Ele se virou e fez o movimento para o seguir com uma das mãos.

Ao nos aproximarmos da cabana, uma escadas de cordas desceu rapidamente até o solo.

- Pensei que não o veria tão cedo John! Peter nos olhou com uma cara esnobe, e ao mesmo tempo de surpresa.

- Estou tão surpreso quanto você Peter!

- Venham, subam!